“QUERO CUMÊ PÃO VÉIO TRAVÊIS NÃO, MÃE, QUERO CUMÊ FRANGO”
De, Glória Teixeira
(Numa casa bem pobre, vivem José Ninguém, Maria Ninguém seus três filhos e um cachorro vira-latas. )
CENÁRIO – sala, bem pobre, com bancos velhos.
Na sala, uma TV e dentro dela, uma mesa, duas cadeiras e a bandeira do Brasil.
JOSÉ – (chega cantando - alegre) – pur ditrais de minha casa tem um pé de mangabinha, - pur ditrais de minha casa tem um pé de mangabinha...
MARIA – (entra cantando, com um fação na mão - nervosa) toda vêis que o vento dá cai mangaba na cozinha; Toda vêis que o vento dá cai mangaba na cozinha! (“corta” com o fação)
JOSÉ (triste) pur ditrais de minha casa tinha uma pé de mangabinha; Pur ditrais de minha casa tinha um pé de mangabinha...
MARIA – (explicativa) toda vêis que o vento dava caia mangaba na cozinha
Toda vêis que o vento dava caia mangaba na cozinha!
JOSÉ – (cantando, carinhoso) – O Coló quebrô a perna
MARIA (cantando, carinhosa) – eu tumén quebrei a minha!
(BIS)
JOSE (carinhoso) – O Coló colô cum cola,
MARIA (carinhosa) – Eu cum banha de galinha!
(BIS)
(José repete a palavra Galinha) – Galinha, galinha!
Maria, tô cum fome! O quê que tem hoje pra cumê?
MARIA - (pega um prato com pães) Mais que pergunta zé? sê sabe que é o mermo de sempre!
JOSÉ - Ô diacho! Pão cum mantega?
MARIA - Da onde ocê tirô essa mantega, home?
JOSÉ - Ô diacho! num tem nem mantega, muié?
MARIA - Tem nada, home. Im deis de antonte. Ocê num si alembra?
( Maria coloca o prato sobre uma cadeira)
MARIA - Ô mininada, vem logo cumê sinão isfria e fica duro.
FILHO BONECO- Quero cumê pão véio travéis não mãe. Quero cumê frango.
MARIA - Eu tamém quero, mais cadê?
JOSÉ - Ô diacho! come logo esse pão, minino. Dumingo vô vê se arrumo um jeito de comprá um frango.
FILHOS - Ôba!
MARIA - Ocêis inda come carne de vez im quando na iscola. E eu? num sei da última vêis!
JOSÉ - Ô diacho! É só recramação, recramação... cadê pai mais mãi?
FILHO GÊMEO 1 - tão drumino.
FILHO GÊMEO 2 - tão drumino.
FILHO BONECO - num quento isso não. Ô bichim besta! Esse ôto aí já num falô que tão drumino? Mode quê arripití?
GÊMEO 2 mode quê nóis é gêmio. O que um faiz o oto faiz, sê num sabe não é
bestão?
FILHO BONECO vô chamá vô mais vó pá cumé cum nóis.
(entram dos velhos - BONECOS)
VELHO BONECO – priciza chamá nóis não. Já tamo aqui.
VELHA BONECA – nóis iscuitô o cherim dos pão com mantega
FILHO BONECO – iscuitô errado vô mais vó. Os pão hoiji num tem mantega, só pão.
VELHO – ichi! Intonci deve de tá duro.
(a velha pega um pão, tenta morder e não consegue, pois está muito duro)
VELHA - Ô véio, cadê mia dentadura?
VELHO – Tô fazeno uso dela.
VELHA – ocê é bem ispertim véio. Toda ora da bóia, ôce vança na dentadura. Me dá
ela um tiquim mode eu dá uma murdida
VELHO – ah, dô não véia.
VELHA – eu ranco um tasco, te devorvo, ocê ranca um tasco dispois mi devorve
VELHO – já falei que dô não. Tô numa fome que num tem jeito!
VELHA – tô ficano fula da vida cocê véio, numa raiva danada!
VELHO - ô veia duma nivrusia! Pareci Qui tá na menusparza
VELHA - Ô véio besta! Num é menosparza é menus-parza, me-nus-parza!
VELHO – dá tudo no mermo.
VELHA – eu tive uma idéia... vamo moiá o pão nágua mode ficá mole
VELHO – inté Qui infim uma cunversa direita! Minino, corre lá e trais um copo d’água, dispressa.
FILHO BONECO – ê vô mais vó, oçeis num tem jeito de gente não! Vévi numa brigaiada danada. Que exempro bão esse pranóis!
GÊMEO 1– vichi pai, óia esse discarado fartano cum respeito cum vô mais vó.
GÊMEO 2 – vichi pai, óia esse discarado fartano cum respeito cum vô mais vó.
JOSÉ – ô diacho! Mais isso é mermo muito disiducado. Vai pegá uma ispiga de míio, dibuiá e ajueiá in riba, agorica mermo, se num quisé ficá de castigo!
FILHO BONECO – e isso num é castigo não, é pai?
JOSÉ – é castigo não, é docin de côco. Vai fica danado de ruim se num rumá logo o que mandei, e pede discupa pra pai mais mãe.
FILHO BONECO – discurpa vô mais vó.
VELHO – é nada não netim. Bestaje de seu pai mandá jueiá no míio só mode isso.
VELHA – e dispois, que cabô as ispiga de míio há heras! (para GEMEO 1) vai lá fora buscá pidriguio mode ele jueiá
GÊMEO 2 – tudo nóis, tudo nóis!
VELHO – pra que isso véia. Larga de mão.
VELHA – homi num intende nada de iducá. Vamo cabá logo quisso.
(GÊMEO 1 sai e volta com as pedras e o FILHO BONECO ajoelha em cima)
FILHO BONECO – hummm!! Ai ai ai!! eita que isso dói um bucado. Se fico muito tempo aqui, dispois num posso ajudá cum os sirviço, nem vô dá conta de caminhá. Vão tê que me dá de cumê na cama.
GÊMEO 2 – quem mandô sê sem iducação. Pur acauso ocê já viu arguém daqui sem iducação?
GÊMEO 1 – quem mandô sê sem iducação...
MARIA – modesta parte nois num tem esse pobrema na famía. E ocê cuide de fica de bico fechado.
(dentro da TV, os candidatos aguardam que a TV seja ligada)
1o. ao 2o CANDIDATO Quando será que Zé Ninguém vai ligar a televisão?
2o CANDIDATO - Eu não sei! Só sei que já estou ficando duro aqui nesta posição.
1o CANDIDATO O que nós não fazemos por esse povo ingrato!
2o CANDIDATO Faço qualquer coisa!
(escutam barulho de alguém batendo na televisão)
JOSÉ - (batendo na TV) Ô diacho! só me faltava essa! A televisão num qué pegá.
GÊMEO 2 - Bate mais nela!
GÊMEO 1 - Bate mais nela!
JOSÉ - Só se eu dé uma surra de currião!
(José consegue arrumar a imagem da televisão - os políticos “falam sem som”)
MARIA - Senta aí mininada e fica de bico calado que eu num gosto de muita conversação na hora que tô vêno tevelisão.
GÊMEO 1- (vê os políticos) Paiê, muda de canal que esse eu num gosto. Eu quero desenho.
GÊMEO 2 – Paiê...
MARIA - Peraí minino! que dezen que nada! Chovê se isso é novela nova!
JOSE - Ô diacho... É novela não, muié. É horaro pulítico!
MARIA - Curuis credo! Quero vê isso não. Muda mermo de canal
GÊMEO 1 - Muda mermo de canal, põe desenho.
GÊMEO 2 - põe desenho, muda mermo de canal.
GÊMEO 1 - eu num falei põe desenho, muda mermo de canal, falei foi muda mermo de canal, põe desenho.
FILHO BONECO - Ô saco! Ôcêis já num iscuitó mãi falano que num qué vê desenho seu meleca?
GÊMEO 1 intão põe nos rodeio.
GÊMEO 2 - in...
JOSÉ – (grita) Ô diacho! Dexa eu vê primero quê qui esses home tem pá falá!
GÊMEO 2 in...
MARIA - Muda esse negóço aí, home, preu vê o quê que tem nos otros canal.
JOSE - Ô diacho! Tá bão, tá bão, já tô mudano.
(muda de canal, mas todos transmitem a mesma coisa)
FILHO BONECO ê pai, posso saí do castigo?
JOSE - Ô diacho... Tem jeito não, muié.... É tudo a merma coisa!
MARIA - Ô meleca! se nóis tivesse ota televisão pá podê assisti ota coisa...
GÊMEO1 - é mermo pai, compra uma tevisão pra mim
GÊMEO 2 se comprá pra ele tem que comprá pra mim, que nóis é gêmio.
FILHO BONECO eu disconcordo! Adonde nóis vai pô tanta televisão?
GÊMEO 1 - ocê disconcorda de tudo que nóis dois fala, só purquê tem inveija de nóis sê
igualzin igualzin!
FILHO BONECO - e ocêis são igualzim pur acauso? Vamo pará cum isso, purquê ocêis é cada um dum jeito. Um tem um zói azul e o ôto verde e o ôto tem um zói verde e o ôto azul, um é pardo, o ôto cinzento, um é...
GÊMEO 2 - oí pai... dá uma piza nele! Fala pra ele que nóis é igualzin pai, vai, fala!
JOSE - Eles é igualzin.
FILHO BONECO - adonde pai?
JOSÉ - pru lado de dento! Eles tem coração igualzim, tem tripa igualzim, tem tudo Igualzim, e vamo pará cum essa proza.
GÊMEO 1 - viu?
GÊMEO 2 - viu?
FILHO BONECO - mais afinal, pai, vai ô num vai comprá mais televisão?
JOSÉ ôceis pareci tudo besta! Nóis mal tem pro pão, vai tê pá televisão? Tem que contentá com os programa dessa mermo.
FILHO BONECO - ô pai mais mãe, lembra dêu cá, de castigo. Tadim dêu! Inté eu já tô cum pena de mim mermo!
VELHA - sai daí trem e vem sentá cum nóis.
FILHO BONECO – brigadão vó. (levanta) mais a curpa foi sua e de vô.
JOSE – vorta dadonde ocê saiu grussura e só me sai de lá na sumana que vêm.
FILHO BONECO – discurpa paim! Falei isso quereno não! Foi só no pensamento!
(o som da TV melhora e os políticos estão no meio de seu discurso )
1o. PRESIDENTE BONECO - ... Eu vou dar televisão para todos os meus eleitores amados do meu coração!
MARIA - Quê qui ele falô??? que vai dá televisão???
JOSE - Ô diacho! parece que falô mermo!
1o CANDIDATO - Falei!... falei sim senhor! pode acreditar, que eu não sou homem de mentiras. E tem mais...
JOSE - Ô diacho, inda tem mais?? Ô Maria, iscuta esse negóço direito aí, que eu tenho que í na privada.
(na TV)
2o CANDIDATO - (para o 1o CANDIDATO) - Mas que falta de respeito com você, meu amigo?!? Zé Ninguém vai na privada enquanto você está falando? Ah, se fosse comigo...
1o. ao 2o. CANDIDATO - Você fique de bico fechado que não chegou sua hora de falar! Quando um burro fala, o outro murcha a orelha!
(Silêncio total – Maria pensa que a TV estragou)
MARIA (grita) Ô Zé, a meleca da televisão pifô traveis! os home ficaro mudo, e bem na horinha qui ele ia falá adonde vai dá as televisão. Eu num cridito!
JOSE - (grita) - Ô diacho!... peraí que tô ino!
(batem à porta)
GÊMEO 1 – quem bate?
GÊMEO 2 – quem bate?
VIZINHA 1 BONECA – sou eu, esmeraldina.
MARIA – entra cumadi. Indesdi quando necessita de batê na porta?
VIZINHA – boas noite.
FILHO BONECO – bença dindinha!
VIZINHA – bençõe!
MARIA – ê mininada disiducada! réda prá lá modi sua madinha sentá.
VIZINHA – (sente cheiro ruim) fum catinga! Quem que andô cumeno tripa de bode?
(José chega, desconfiado, fechando o zíper da calça)
JOSE – boas noite cumadi!
VIZINHA – (tampando o nariz) boas noite cumpadi.
(josé começa a bater na TV – todos estão tampando o nariz)
2o. CANDIDATO – (ainda tampando o nariz) Tá batendo na televisão por quê, Zé Ninguém?
JOSE - Ô diacho, prá consertá, seu dotor!
2o CANDIDATO - Tá estragada não. Nós estávamos esperando você voltar da privada!. Ufa! (tiram a mão do nariz)
JOSE - Ô diacho! intão pode prussigui, e muitiu obrigado pela consideração!
1o. CANDIDATO - Foi idéia minha esperar, Zé! Não tem graça nenhuma falar se você não estiver ouvindo!
JOSE - (orgulhoso)- Ô diacho, Maria, ocê iscutô? vambora sentá pá assisti mió!
1o. CANDIDATO - Isso mesmo! Sente aí e vê se aquete o facho. Ninguém mais se levante, tá entendido? Agora eu vou começar o meu discurso.
TODOS (assustados) sim sinhô!
FILHO BONECO – me adiscurpe seu dotô, mais pede meu pai pra pelo menos eu me alevantá, modi que num guento mais.
VIZINHA – cumpade, mande esse daí se levantar, se não já vi que vai interromper o discurso.
JOSE – tá bão, tá bão, se alevante!
FILHO BONECO – brigadão pai, mais o sinhor viu que a curpa ...
JOSE – vorta dadonde ocê saiu!
MARIA - Ocê aceita um tasco de pão?
VIZINHA – quero não. Tô de regimi modi os intestino Qui num anda bão.
MARIA – quê qui ocê tem nos intestino?
VIZINHA – num sei não, mais quando como sinto umas dor.
VELHO – sê deve de tá cum pedra nos rin e prá isso, muito bão é chá de quebra pedra.
VELHA – é mermo, chá de quebra pedra é tiro e queda!
2o . CANDIDATO – vocês não tem simancol?
VIZINHA – Simancol? Tenho não. Ocê tem Maria?
MARIA – tenho não!
VIZINHA – ocê tem vozinha?
VELHA – infilizmente cabô na sumana passada o tiquim que eu tinha. Tive que dá pra minha cachorrinha luluca.
VIZINHA – uai, se esse tar de simancol é bão e num fô muito caro vô dá um jeito de comprá. Eu tô fazeno qualqué sacrifiço mode vê se fico boa logo.
SEGURANÇA 1 – Senhor presidente, com sua licença, tô veno que são muito pobres esses daí, acho que posso contribuir. Minha mulher andou tomando simancol e temos ainda um vidro cheio em casa.
2o CANDIDATO – cala a boca bastardo!
1o. CANDIDATO - posso começar??
TODOS – sim senhor!
1o CANDIDATO- Meus filhos amados do meu coração: Estou aqui com a alma encharcada de felicidade por estar ao lado de vocês, que tanto amo, amo, amo, (o segurança bate em suas costas) ... amo de coração! Tenho a honra de informar que ordenei que pesassem o meu Q.I. e que a balança quebrou, por não suportar o peso!
TODOS - Oh!!
(continua o discurso) Eu prometo para vocês, que no momento em que eu sentar naquela bela cadeira de presidente, (para o segurança) “eu vou ficar famoso, rico, vou ter de tudo!” ( o segurança aponta para o povo) Eu vou me dedicar de corpo e alma para resolver todos os problemas do meu povo amado. Ninguém mais vai ser escravo!
SEGURANÇA - (canta e dança) - escravo! escravo! ele não quer ver você escravo! Escravo! Escravo! Ele não quer ver você escravo!
- Escravo,
VOTE NELE! ELEJA ELE!
1o. CANDIDATO - (pega duas cartas e entrega ao segurança) - Nós temos aqui algumas cartinhas com perguntas. Vamos ver...
SEGURANÇA - (lê) E a dengue?
1o. CANDIDATO - Que Dengo, meu filho, que Dengo? Eu prometo, dou minha palavra de honra, que no meu governo, ninguém vai ser dengoso! Quero que todos saibam que Dengo é uma doença muito grave, e que se tiver algum dengoso aí, pode ir ao meu gabinete que eu e meus seguranças damos um jeito.
SEGURANÇA - (lê a outra pergunta) E quanto as agressões que sofremos no dia à dia?
1o. CANDIDATO - Boa pergunta, meu filho, boa pergunta! andei pensando muito sobre isto e resolvi que meu povo deve andar mais unido, mais junto um do outro e para isto, já tenho a solução!: vou diminuir em muito, o número excessivo de ônibus que circula pela cidade. Isto afasta meu povo! Descobri que a melhor maneira de uni-los no dia à dia, é dentro de um ônibus bem lotado, bem apertadinho, bem aconchegante!
(SEGURANÇA aplaude)
1o. CANDIDATO ao 2o. CANDIDATO - Meu chapa, quero ver você derrotar minha chapa! Com essa plataforma, chego perto do céu! IMBATÍVEL!
2o. CANDIDATO ao 1o. CANDIDATO - Veremos! é a minha vez de atacar! (para o povo) Meus filhos...
1o CANDIDATO - (Cortando a fala) Seus filhos uma ova, são MEUS FILHOS. Só se você for a mãe!
2o CANDIDATO - Tá legal, me desculpe, caríssimo concorrente! Meus irmãos, meus irmãozinhos amados: Não tenho feito outra coisa, senão pensar em como ajudar vocês, quando estiver sentado naquela bela cadeira de presidente.
Todos os dias de manhã, levanto dos meus lençóis de sêda pura, tomo meu “Breakfest”, e dou uma volta em meu jardim planejado pelo “Buli Max”. Na hora do almôço, almoço “frutas” do mar, e mais tarde, faço um pequeno lanche composto de cremes, polpas de frutas cristalizadas, “paravês” e outras delícias ((na casa de Zé povinho, todos lambem os lábios)) E a tarde, janto uma variedade de aves com purês, mas, o que quero dizer com isto, é que nunca deixo de pensar em vocês, tentando descobrir uma maneira de fazer com que vocês também se alimentem como eu... e.... Eureka!
MARIA - Eure.. euro... o quê?!?
2o. CANDIDATO - Eureka! descobri!!
TODOS - OH!!
2o. CANDIDATO - Eu vou importar de Portugal, todo bacalhau!
da França, todo o queijo de trança
daquela Argentinada, toda a parrijada
e do Peru, a galinha apimentada!
TODOS - Já ganhou! já ganhou!
2o. CANDIDATO - E como ele vai fazer isto? pergunta meus irmãozinhos preocupados...É muito simples, eu respondo: Pego o telefone, ligo para todos os restaurantes daqueles países e faço o pedido pelo TELETRIM e vocês terão alimentos “quentim” todos os dias. Ah! a tecnologia, a tecnologia!
TODOS - já ganhou! já ganhou!
SEGURANÇA - (dançando e cantando) Café com pão: quero não! - café com pão: quero não!
Vige seu maquinista, quê que é isso??
café com pão?? quero não!!
café com pão?? quero não!!
VOTE EM QUEM TE DÁ REFEIÇÃO!
Na fila para votar:
JOSE - Ai, ai, ai... nesses home aí, tem geito não! Cridito neles de jeito manera. É tudo uns mintiroso, disavergonhado! Vô votá não. Vamo vortá
MARIA - tamem tô criditano nem!! tamém num voto. Vamo vorta
VELHO - Meu filho vê se se adecide.
VELHA - é, o véio tá certo!
VIZINHA – é. Eu vô vota
VELHO – Eu tamem voto
VELHA – eu tamem.
(colocam o voto na urna e saem)
(Os políticos e os seguranças disputam a urna no tapa. Um pega um voto e outro pega dois)
Candidato 1 – (abre o voto) esse aqui escreveu bo-bãos???
Candidato 2 – esse aqui escreveu “nihum dos dois”???
Candidato 1 – esse aqui tá em branco. Vou colocar meu nome nele
Candidato 2 – me dá aqui essa cadeira de presidente, digo, esse voto
Candidato 1 – essa cadeira é minha, digo esse voto é meu!
Candidato 2 (grita) pega ladrão!
(todos saem correndo, uns atrás do outro)
Fim.
Giz-no teatro
Frases de atores de teatro
" A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por
isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a
cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
" para bem conhecer a naturaza dos povos, é necessario ser
príncipe, e para bem conhecer a dos príncipes, é necessario
pertencer ao povo.
" O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se
proteger da doença da angústia.
" A mente humana é um grande teatro. Seu lugar não é na platéia, mas no palco
brilhando na sua inteligência, alegrando-se com suas vitórias, aprendendo com as
suas derrotas e treinando para ser a cada dia, autor da sua história, líder se si
mesmo!